Caracteristicas Humanas

Património Histórico e Cultural: 

Como património histórico e cultural temos o Museu Tavares Proença, Jardim do Paço Episcopal, Igreja de S.Miguel, Largo e Cruzeiro São João, Palácio dos Viscondes de Portalegre, Solar dos Viscondes de Oleiros, Castelo, Dommus Municipalis, Casa do Arco do Bispo, Solar dos Cunha ou Solar dos Mota, Celeiro da Ordem de Cristo, Solar dos cavaleiros, Convento de Santo António, Convento da Graça, Ermida da Nossa Senhora de Mércoles, Capela de Nossa Senhora da Piedade, Portados Quinhemtistas, Chafariz de São Marcos e Estação Arqueológica do Monte de São Martinho.

 

Museu Tavares Proença:  O Paço Episcopal foi mandado construir pelo Bispo da Guarda D. Nuno de Noronha, entre 1596 e 1598. Abriu as portas como Museu F. Tavares Proença Júnior  em 1971 e assim se mantêm.

 

 

A Igreja de Sao Miguel:

Sé Catedral desde 1956, foi reedificada no século XVII, segundo o estilo renascentista.

Sao visíveis os elementos das diferentes fases de construçao: arco cruzeiro do século XVI, retábulos e painéis do século XVII e capela-mor e sacristia dos séculos XVIII-XIX.

 

Largo e Cruzeiro Săo Joăo:

Avista-se deste largo um magnífico cruzeiro de estilo manuelino, que constitui um belo exemplar de trabalho no granito da regiao.

 

Palácio dos Viscondes de Portalegre:

No extremo da antiga Devesa, ergue-se o Solar dos Viscondes de Portalegre desde 1743 (propriedade da família Coutinho Refoios).

 

Solar dos Viscondes de Oleiros / Câmara Municipal:

Na actual Praça do Município há um antigo solar que foi propriedade da família dos Fonsecas Albuquerques Mesquitas e Castros à qual pertenceram os Viscondes de Oleiros.

 

 

 Castelo:

Apesar de existirem vestígios datáveis da Pré e da Proto-história encontrados no Castelo de Castelo Branco, foi durante a Idade Média que se terá fundado a fortaleza templária.

Edificada pelos Templários, provavelmente entre 1214 e 1230, fechava um cerco de muralhas e torres.

 

Dommus Municipalis:

Na Praça Velha, que é o centro do burgo medieval, encontra-se a antiga Dommus Municipalis, obra dos princípios do séc. XVI, alvo de várias reconstruçőes.

 

 

Casa do Arco do Bispo:

Esta casa já existe desde os meados do séc. XIII e está situada na Praça Velha ou Praça de Camőes.

 

 Solar dos Cunha ou Solar dos Mota:

A construçao do edifício data do final do século XVII.

 

Celeiro da Ordem de Cristo:

O Edifício foi construído e, durante séculos, utilizado como celeiro público, propriedade da Ordem de Cristo.

 

Solar dos Cavaleiros:

Do Recolhimento da Santa Maria Madalena, na Rua do Cavaleiro, surge no séc. XIX, o Asilo Distrital da Infância Desvalida, com fachada barroca.

 

 

Convento de Santo António:

A nordeste de Castelo Branco e no limite da Devesa, foi fundado em 1562 o mosteiro de Santo António dos Capuchos por D. Fernando de Meneses, comendador e alcaide-mor desta vila.

 

 Convento da Graça:

A norte de Castelo Branco, junto ao Museu Tavares Proença Júnior, existiu o Convento da Graça que foi pertença, até 1526, da Ordem de S. Francisco.

 

 

Ermida da Nossa Senhora de Mércoles:

A Ermida de Nossa Senhora de Mércoles está situada nos arredores da cidade de Castelo Branco.

 

 

Capela da Nossa Senhora da Piedade:

Ignora-se a data de fundaçao do Templo de Nossa Senhora da Piedade outrora designada por S. Gregório.

 

 Portados Quinhentistas:

Castelo Branco tem um casco histórico repleto de belos portados quinhentistas e um tecido urbano que pouco se alterou.

 

Chafariz de Săo Marcos:

Situado no largo do mesmo nome, de construçao do séc. XVI, nele sobressaem as armas de D. Manuel I, com a Cruz de Cristo e a Esfera Armilar.

 

Estaçăo Arqueológica do Monte de Săo Martinho:

A cerca de 3 quilómetros da cidade de Castelo Branco, num local de aprazível beleza natural, ergue-se um imponente morro de formaçao quartezítica, com densa vegetaçao endógena.

 

População Absoluta:

Castelo Branco tem uma população absoluta de de 225 916 habitantes.

 

Estrutura Económica:

A estrutura económica do concelho de Castelo Branco tem sofrido significativas alteraçőes nos últimos anos, registando uma tendência para o crescimento das actividades ligadas ao sector industrial e comércio e serviços, em detrimento da importância do sector agrícola.

O concelho evidencia uma importância pouco significativa da actividade agrícola na sua base económica, com apenas 9.5% da populaçăo activa ligada ao sector primário em 1991.

 Este quantitativo revelava-se no mesmo ano inferior ao valor apresentado pela Beira Interior Sul, com 15.2% e pelo Continente, com 10.5%, tendência que já se observava em 1981.
O importante decréscimo observado durante a década de oitenta, que rondou os 44%, acompanhou a tendência geral observada tanto na Beira Interior Sul, como no Continente.

Em termos intra-concelhios, săo as freguesias rurais que evidenciam os quantitativos mais elevados nos efectivos na agricultura, destacando-se Sarzedas, Santo André de Tojeiras, Malpica do Tejo e Monforte da Beira, onde o principal sector de actividade é o agrícola.

A progressiva menor participaçăo do sector primário na estrutura económica concelhia foi essencialmente determinada por um abandono gradual das exploraçőes agrícolas, atingindo com maior incidência as de menor dimensăo e de menor viabilidade económica.

O sector industrial conheceu um importante dinamismo entre 1981 e 1991, sendo responsável por um forte incremento do emprego no concelho. Efectivamente, durante o período enunciado, observou-se um crescimento de 33%, superior ao observado na Beira Interior Sul (25.9%) e no Continente, que se situou nos 7.6%.
A indústria transformadora revela uma especializaçăo evidente nas actividades do vestuário e produtos metálicos, máquinas, equipamentos e material de transporte, sectores que mais contribuíram para o considerável crescimento da actividade.
No território concelhio, com a excepçăo de Castelo Branco e das quatro freguesias anteriormente enunciadas (onde a actividade agrícola predomina), a indústria prevalece nas restantes 20 freguesias como a actividade mais dinâmica, demonstrando deste modo a efectiva importância do sector na estrutura económica local.
Saliente-se que o tecido industrial de Castelo Branco revela uma notável diversificaçăo sectorial, sobretudo tendo em conta a localizaçăo no interior do país.